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O Mar da Galileia: Redes e peixes

Informações sobre peixes e pesca no Mar da Galileia no período dos Evangelhos.
Colaborações de LUMO project
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Acredita-se que haja entre 18 e 24 espécies diferentes de peixes nativos no mar da Galileia. – Slide número 1
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O peixe Musht era um dos peixes mais populares a serem consumidos. Musht significa "pente" em árabe que descreve a barbatana dorsal espinhosa. Sua forma plana os torna ideais para a frigideira. Eles também têm poucas espinhas pequenas e uma espinha facilmente removível. – Slide número 2
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A mais famosa deste grupo é a Tilápia Galilea, também conhecida como o Peixe de São Pedro. Como a água esfria durante o inverno, os Musht são os únicos peixes grandes que se deslocam em cardumes para as águas rasas. – Slide número 3
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Pode ter sido esse peixe que foi pescado quando Jesus disse aos discípulos para jogarem suas redes no outro lado do barco. – Slide número 4
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Outro tipo importante de peixe é conhecido como barbilho do Jordão. Estes peixes são facilmente identificados pela carne do tipo "barbela" ou barbilho, que pende ao redor da sua boca. Estes peixes eram populares para as festas de sábado. – Slide número 5
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O terceiro tipo de peixe importante é a sardinha ou "peixe pequeno" que tende a se agrupar em grandes cardumes. – Slide número 6
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É provável que tenha sido a sardinha que Jesus usou na alimentação dos 5.000. – Slide número 7
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A lei judaica proibia-os de comer qualquer peixe sem escamas (Levítico 11:9-12). Isto incluía mariscos, peixe-gato, enguias, raios e raios de luz. Alguns "peixes impuros" pareciam ser cobras e isto pode ter sido o que Jesus estava se referindo quando ele disse. “Qual de vocês, se seu filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?" (Mateus 7:9,10). – Slide número 8
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Algumas pescarias eram feitas com anzóis e linhas, seja em varas quando se pescava de costa, ou em redes de arrasto na pesca em alto mar. Esta foto mostra dois anzóis de bronze do primeiro século d.C. encontrados na Galileia. – Slide número 9
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Uma vez Jesus disse a Pedro para lançar um anzol no mar da Galileia. Você pode imaginar o espanto de Pedro ao pegar um peixe e encontrar uma moeda de prata em sua boca - exatamente o que era necessário para pagar o imposto do templo (Mateus 17:27). – Slide número 10
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Havia dois métodos principais de pesca com redes - as redes fundidas e as redes de arrasto. Havia dois tipos de redes fundidas, uma de uma malha menor para a sardinha e outra de uma malha maior para peixes maiores. – Slide número 11
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A rede fundida é uma rede circular de cerca de 4,5m de diâmetro com pesos ao redor da borda e uma longa linha presa ao centro da rede.<br/>A rede é lançada com uma ampla varredura do braço sobre águas rasas perto da costa, onde os cardumes de peixes podem ser vistos. Uma rede fundida ou rede manual foi provavelmente usada pelos discípulos quando Jesus pediu para lançar a rede do outro lado do barco (Marcos 1:16-17). – Slide número 12
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Ela é lançada de tal forma que a borda de chumbo forma a base de um cone, sendo o ápice formado pelo pescador segurando o centro da rede em sua mão. O cone assim formado envolve o peixe. Quando o cordão central é puxado para cima, os pesos se unem prendendo o peixe. – Slide número 13
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Às vezes os pescadores saltavam para o mar para ajustar a rede a fim de puxá-la. Pedro provavelmente tinha acabado de subir de volta ao barco depois de ajustar a rede para o puxamento. Quando soube que era Jesus que estava na praia, colocou sua túnica e nadou até a costa (João 21:7). – Slide número 14
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O segundo método de usar uma rede para capturar peixes era usar uma rede de arrasto ou uma rede envolvente -de arrasto. A rede longa podia ser retirada entre a costa e um barco ou em águas mais profundas entre dois barcos. – Slide número 15
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A rede de arrasto poderia ter 300 m de comprimento, pendurada verticalmente até 8 m de profundidade, com linhas de reboque fixadas em cada extremidade. Esta é uma rede de arrasto moderna que atualmente é usada no Lago da Galileia. – Slide número 16
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As rolhas eram presas à parte superior da rede para fazê-la flutuar, enquanto os pesos eram presos à base da rede para fazê-la afundar. A rede podia ser de três redes em uma. Há duas redes externas que tinham uma abertura maior pela qual os peixes podiam nadar livremente, mas entre as duas havia uma rede de malha mais fina para prendê-las. – Slide número 17
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Muito provavelmente, Simão Pedro e André trabalhavam em um barco, com Tiago e João em outro, para suspender uma longa rede de arrasto entre os barcos. Os barcos seriam então remados para fechar um espaço circular e quando os barcos se aproximassem, as redes seriam rebocadas. – Slide número 18
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Às vezes, a rede com o peixe capturado era rebocada para águas rasas antes de ser puxada. Este método pode ter sido usado pelos discípulos em algumas narrativas bíblicas (Mateus 4:18 Marcos 1:16 Lucas 5:2-10 João 21:3-11). – Slide número 19
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As redes de arrasto também poderiam ser usadas por uma equipe em terra enquanto outros usavam um barco para remar a rede até o mar. O barco era então remado em uma direção circular de volta à costa, prendendo qualquer peixe capturado no laço. As redes eram então puxadas para dentro da costa. – Slide número 20
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Os pescadores constantemente tinham que passar tempo consertando suas redes. Foi enquanto Simão Pedro, André, Tiago e João remendavam suas redes na praia que Jesus os encontrou e os chamou para serem Seus discípulos. – Slide número 21
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A pesca era feita frequentemente à noite, em que uma tocha ardente era às vezes usada para atrair peixes em direção aos barcos. Os pescadores também batiam seus pés e seus remos para fazer o máximo de barulho possível. Por quê? Eles colocavam suas redes na água de tal forma que os peixes, assustados pelo barulho, se dirigiam diretamente para a armadilha. – Slide número 22
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Assar o peixe em fogo aberto era uma forma comum de cozinhar o peixe e foi o método usado por Jesus após Sua ressurreição para cozinhar o café da manhã para os discípulos (João 21:9). – Slide número 23
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